sábado, 13 de setembro de 2014

O Valor da Sombra


Que me importa pensar em esconder-me a um canto se não posso enconder-me a um canto.
Que valor tem o que pensa em esconder-se a um canto se não se escondeu a um canto, apenas o pensou, comparado com o valor do que, de facto, se escondeu a um canto?
Mas pensa o que se escondeu a um canto o que pensa o que não se escondeu a um canto?
Ou pensará o mesmo o que não se escondeu a um canto que o que não se escondeu a um canto.
Um pensou.
O outro: Fez! Mas terá pensado antes em fazê-lo e concretizou esse pensamento, ou só o pensou depois de o ter feito?

Um canto.

Quantas dúvidas.

LAM; ab(Surdos) Quo tidianos; Set 2014


Sem comentários: