O homem mais feliz do mundo?
Por Anthony Barnes
Domingo, 21 de Janeiro de 2007
Para os cientistas, ele é o homem mais feliz do mundo. O seu nível de controlo da mente é impressionante e os impulsos positivos do seu cérebro estão fora de escala.
Agora Matthieu Ricard, de 60 anos, um académico Francês que se tornou monge Budista, partilha o seu segredo para fazer do mundo um lugar feliz. O truque, na sua opinião é colocar algum esforço nisso. Em essência, a felicidade é uma faculdade que precisa de ser aprendida.
O seu conselho não pode ser adequado ao que amanhã a Grã-Bretanha vai ter aquilo, que de acordo com observação científica, será o mais miserável dia do ano. As sempre velhas e quebradas resoluções de Ano Novo, o decaimento do burburinho do Natal, dívidas, falta de motivação e o tempo invernoso conspiram para criar um pico de condições desfavoráveis e um sentimento de tristeza e de falta de esperança.
Todavia estudos têm mostrado que a mente pode ultrapassar isso e incrementar felicidade a quase toda a gente. Matthieu Ricard, que é o intérprete francês do líder espiritual Tibetano, S. S. o Dalai Lama, toma parte em testes para mostrar que o cérebro treinado na via da meditação pode causar uma muito forte mudança nos níveis de felicidade.
MRI (Imagem de Ressonância Magnética) mostram que ele e outros meditadores de longo termo – que completaram mais de 10.000 horas de meditação cada – experienciaram um elevado nível de “emoções positivas” no córtex pré-frontal esquerdo do cérebro, o qual está associado com a felicidade. O lado direito, que coordena os pensamentos negativos, apresenta-se suprimido.
Outros estudos mostram que mesmo noviços com apenas poucas praticas de meditação, incrementaram os seus níveis de felicidade. Mas Matthieu Ricard superou todos os envolvidos nos testes realizados.
“A mente é maleável”, Matthieu Ricard disse-o ao “The Independent on Sunday”, ontem. “A nossa vida pode ser grandemente transformada por mesmo uma mínima mudança em como nós trabalhamos os nossos pensamentos e percepções e interpretamos o mundo. A felicidade é um conhecimento que requer esforço e tempo”.
Matthieu Ricard cresceu no meio da elite intelectual de Paris nos anos 1960, mas depois de ter trabalhado para o PhD em Bioquímica, abandonou a sua distinta carreira académica para se tornar um estudante do Budismo Tibetano nos Himalaias.
Um livro de conversações filosóficas em conjunto com seu pai, Jean-François Revel, O Monge e o Filosofo tornou-se um estrondoso fenómeno aquando da sua estada em França no idos de 1990.
Matthieu Ricard, publicará o seu livro Em Defesa da Felicidade no próximo mês em Inglaterra.
Tradução minha, do artigo publicado em www.independent.co.uk
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